Esperava-se, ingenuamente, uma correcção das anteriores investidas, qualquer coisa que espelhasse um propósito mais consistente do que a gelatina pedagógica servida até à data.
Não é de agora o uso e abuso do termo “expressivo” quando o enunciado deveria especificar se pretende gestualidade, acentuação ou outra habilidade qualquer: todos os registos gráficos à mão levantada possuem expressividade (quem imagina um registo gráfico à mão levantada sem expressividade?).
O grupo I dispensava perfeitamente uma das duas últimas questões: a deformação poderia ser representada com um meio à escolha do aluno em vez da insistência doentia nos pasteis de óleo (que a escala e o tipo de papel desaconselham). O Grupo II resgata o tédio precedente, embora se lamente a má qualidade da reprodução da obra de Helena Almeida. Uma nota para o modelo que, à semelhança do exame anterior, não corresponde à fotografia: o papel é mais baço e não permite, em muitas circunstâncias, a representação de brilhos e de reflexos. Espera-se que, nos critérios de correcção/descritores não haja o desplante de pretender avaliar o que os alunos não puderam ver…
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