quinta-feira, 15 de março de 2012

O capital, as artes e a reforma anunciada

  No remanso da 5 de Outubro prepara-se uma machadada na formação artística. Para além da vergonhosa e pícnica oferta de horas de Educação Visual no 3º ciclo, as horas das disciplinas de formação artística do curso de artes visuais também parecem estar na lista para a guilhotina. Como aqui já foi referido, tudo isto tem várias razões, a mais colorida de todas será a insaciável parolice nacional e a incapacidade para perceber a importância e as mais-valias, mesmo financeiras, que se podem retirar de uma formação artística mais vasta (artes plásticas, música, teatro,...) e mais generosa em termos de horários e de meios.
  Nas circunstâncias políticas e económicas actuais, nada como dar voz aos "senhores do capital"(ficam as citações originais). Pudessem os nossos decisores políticos ter o mesmo discernimento.

“GE hires a lot of engineers. We want young people who can do more than add up a string of numbers and write a coherent sentence. They must be able to solve problems, communicate ideas and be sensitive to the world around them. Participation in the arts is one of the best ways to develop these abilities.”
Clifford V. Smith, President of the General Electric Foundation


"We need people who think with the creative side of their brains—people who have played in a band, who have painted…it enhances symbiotic thinking capabilities, not always thinking in the same paradigm, learning how to kick-start a new idea, or how to get a job done better, less expensively.”
Annette Byrd, GlaxoSmithKline

“Arts education aids students in skills needed in the workplace: flexibility, the ability to solve problems and communicate, the ability to learn new skills, to be creative and innovative, and to strive for excellence.”
Joseph M. Calahan, Director of Cooperate Communications, Xerox Corporation~


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